1) Todos os relacionamentos importantes tendem a ser públicos e oficiais. O casamento e o nascimento de um filho, por exemplo, são ) registrados oficialmente em certidões. Até mesmo um grande amigo se sentiria ofendido se a amizade fosse escondida em determinados contextos. Com a Igreja de Jesus não é diferente. Entendemos que, em razão da importância do nosso relacionamento com Cristo, fazer parte do seu corpo deve ser algo público e oficial;

2) Embora a Igreja de Jesus seja única, espiritual e eterna, a Bíblia nos ensina o comprometimento com um grupo local. A nação de Israel representa a Igreja na antiga aliança e mesmo naquela época, as diferentes tribos, o ritual da circuncisão e as festas indicavam, pública e oficialmente, que o povo pertencia à comunidade de Israel. Do mesmo modo, o Novo Testamento nos ensina a importância do Batismo, da Ceia do Senhor e se refere às “igrejas” (At.15.41, 16.5, Ap.2.29, entre outros) no plural ao citar os que se reuniam em nome de Jesus. As cartas dos Apóstolos são, em sua maioria, destinadas a comunidades específicas, como a igreja de Roma (Rm.1.7), Corinto (1Co. 1.2), Éfeso (Ef.1.1), Filipos (Fl.1.1) e assim por diante;

3) O apóstolo Paulo em 1 Coríntios 12 e em Efésios 4 ensina que os dons do Espírito Santo são derramados sobre os membros do corpo de Cristo para a edificação do Corpo e não dos indivíduos em particular. Reconhecer seu pertencimento a uma comunidade é uma atitude natural para os que professam a fé em Cristo Jesus;

4) Comunidades de pecadores sempre serão decepcionantes em algum nível, mas as decepções e ofensas causadas por outros discípulos de Cristo não justificam a recusa em se tornar membro da Igreja. Em Mateus 18.15-20, Jesus advertiu que os irmãos iriam pecar contra nós. Nesse mesmo texto, Ele ensina que a maneira adequada de lidar com situações assim está na igreja e não fora dela. Caso não haja arrependimento, a exclusão do membro é um sinal de alerta para que mais irmãos não sejam feridos e o nome de Cristo não seja envergonhado.

Há muitos outros motivos que poderíamos mencionar. Razões não somente teológicas, mas também de natureza prática e administrativa. Esses quatro, porém, são um bom ponto de partida para refletirmos sobre a importância de se tornar membro da Igreja.

Pela graça de Deus, a cidade de Anápolis tem a alegria de contar com boas igrejas. Tratam-se de comunidades locais (1) centradas no Evangelho de Jesus, que (2) ensinam a Palavra de Deus e que (3) glorificam o nosso Senhor em seus trabalhos. Há mais de seis décadas, a Igreja Presbiteriana de Anápolis (IPA) tem sua identidade formada por essas características. Para nós, será uma grande alegria compartilhar com você e com sua família a nossa missão.

Pr. Lucas Batista Quintino